um toque
um desvio de olhar
na multidão acelerada
a mulher embriagada
encantou-se pelo seu andar
o sorriso aberto
um comentário indiscreto
e uma lambida para chocar
poesias clandestinas
flores repentinas
teimosia para conquistar
o casual se tornou real
a dúvida virou problema
a certeza trouxe o dilema
o encontro se encontrou
o povoado virou um
um e dois
e ninguém mais se opôs
tudo perdeu o sentido
quando o sentimento
tomou o seu lugar
a casa colorida se abriu
a flor de pitanga não resistiu
a noite chegou sem a ausência atormentar
os dias demoraram a passar
o hoje virou presente
a solidão esqueceu de se apresentar
o vazio se ocupou
a vira-lata se apaixonou
a violeta se permitiu amar. ( )
4 comentários:
o doce que era doce não morreu
ficou suspenso no ar,
gotículas de ternura e saudade
esperando pousar num recanto
onde possam brotar
Te adoro Bru,
adoro seus poemas tão sinceros!
gostei do que escrevi para você, assim "do nada"!
resolvi colocar no meu perfil!
hihi
beijo grande
Amo suas palavras e a maneira como você as dispõe. Amo os tercetos e a subjetividade do seu dizer. Amo o passear e a casualidade do nosso encontro na sua parede violeta. Amo a casa colorida, o cheiro de pitanga e as máscaras na parede. Amo a paixão da vira-lata e a permissão da flor. Amo amar. Amo amor. Amo você. Amo amar você, meu amor!
Que linda!
E que esse amor se torne a cada dia mais intenso e bonito, colorido ;)
Beijos flor!
Amo ler-te!
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