02 novembro 2010

dór

o chão se esconde e você pisa leve
aponta firme o teto móvel, desequilibra no fio flácido
respira o ar abafado, engole o nó atado
chora..
dorme para lembrar dos sonhos reais
acorda para não ouvir os sinos estridentes do peito ausente
permanece intacta, impotente de atitudes impensadas
some..
controla palpitações involuntárias
antecipa dizeres do peito
retarda sentimentos negligenciados
fere..
a si mesma.

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