09 maio 2010

Naquela manhã o telefone tocou como nunca tocara antes...Do outro lado da linha a voz, leve, contínua e firme se pronunciou:

- Estou partindo. Na verdade, já parti. Não sei se percebeu...A bola caiu...

A bola sempre cai, se não tivermos a rapidez de receber...e devolver.

- Sou especialista nesses jogos de rapidez. Demorei muito tempo para aprender. Venho treinando ao longo desses anos.

Esse jogo requer querer...querer poder...poder querendo...podendo perder.
Se trata de um jogo simples: basta jogar. Agarrar. Reagir. Retribuir.
Sonhar.
Sonhar com os olhos abertos.
Nunca se sabe quando a bola vai chegar. Tem que estar preparado para arremessar.

E a voz leve, forte e contínua virou movimento: Direto. Acelerado. Breve. Pesado.

- Vou jogar bola por aí. Bater na testa e sorrir! ( )

Um comentário:

Efigênia Coutinho ( Mallemont ) disse...

Bruna Savaget

Apenas direi :
Voce e um Mundo dentro do Mundo.

Adorei ler voce, ficarei fa deste seu especial espaco.
ps: torno a pedir desculpas, meu teclado nao acentua.

Efigenia Coutinho
in New York